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As minhas pernas.JPG

RELATO PACIENTE G.O.R, sexo feminino, idade 55 anos:

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Tenho 55 anos. Sou do sexo feminino. Em janeiro de 2023, fui diagnosticada com síndrome de Guillain-Barré. Fiquei internada por 15 dias, sendo quatro em UTI. Nesses 15 dias, geralmente à noite, tive dores terríveis nas pernas. As dores eram tão fortes que os médicos chegaram a me medicar com morfina, mas não resolvia.

 

Ficava ansiosa até o dia clarear para ter alívio. Me “encucava”, as dores pareciam ter hora marcada, mas (acho que) nem os médicos entendiam.

 

Na última noite, fui medicada com metadona e consegui dormir direto, tendo alta e sem sequelas, com indicação de fisioterapia e acompanhamento médico.

 

Marquei consulta com neurologista, que me solicitou um novo exame; quando fui marcar um retorno para apresentar o resultado da eletroneuromiografia, consegui com o Dr. Guilherme Marques, que não só me tranquilizou sobre o resultado do exame, como me diagnosticou com a síndrome das pernas inquietas.

 

A consulta foi uma aula, esclarecedora e muito libertadora.

 

Desde criança sentia dores nas pernas, como se fossem dentro dos ossos, muitos não acreditavam. Como eu chorava muito de dor, meu pai, minha mãe, minha vó Dulica e a Rosária faziam massagens com gel à base de mentol e salicilato de metila, para que eu conseguisse dormir. Também meu tio Eli, quando chegava em nossa casa, pedia a minha mãe, um ferro e uma toalha. Ele esquentava a toalha, colocava em minhas pernas e ficava conversando até melhorar.

 

Diversos médicos à época diziam que eram dores de crescimento. Como as dores continuaram, minha mãe, sendo católica, fez uma promessa à Nossa Senhora Aparecida. Fiquei do sete aos quinze anos sem cortar os cabelos.

 

As dores espaçaram, mas continuaram. Em várias fases da vida sentia dores, incômodo, peso, desconforto. Cheguei a consultar angiologistas, usar meias de compressão, imaginar vários problemas, mas confesso que acabei acostumando com o desconforto nas pernas. Atividade física aliviava um pouco.

 

Através do Dr. Guilherme Marques, conheci a verdade sobre tudo que passei, e descobri que pode ser controlado, me libertando do sofrimento e de futuras doenças que poderiam ser desencadeadas pela síndrome das pernas inquietas.

 

Como não acredito em acaso, com certeza, Deus me direcionou ao Dr. Guilherme Marques; e peço a Ele que o ampare para que continue ajudando as pessoas com seu profissionalismo, dedicação, sensibilidade, empatia, missão... Mais uma vez... GRATIDÃO!!!!!

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