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As minhas pernas.JPG

RELATO DO PACIENTE W.A., SEXO MASCULINO, IDADE 57ANOS:


 

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"Tenho que relatar o tempo em que venho buscando entender um pouco meu quadro de saúde. Sou hipertenso e já tomo medicamentos há mais de 20 anos, por ser meu caso hereditário. Venho ajustando medicamentos ao longo dos anos visando controlar melhor a pressão. Contudo devido a função que exercia, trabalhos com fora de horário e muitos noturnos, comecei a apresentar dificuldades em dormir e principalmente no sono inicial.

 

 

Após diversos exames o meu cardiologista resolveu acrescentar um medicamento para dormir, vindo a recomendar o Zolpidem. Como as dificuldades em pegar no sono continuavam só conseguia dormir com a medicação, que não me mantinha dormindo a noite toda, pois ao passar das horas iria acordar em algum tempo.

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Preocupado com a utilização continua do Zolpidem, pois é um medicamento usado para ajudar a controlar a falta de sono, contudo por um tempo pequeno e no me caso já estava usando por mais de 5 anos. Tive a felicidade de marcar uma consulta agora com um Neurologista o Dr Guilherme. Eu estava preocupado e achei que essa especialidade poderia me ajudar a entender essa falta do sono inicial. Eu já havia feito diversos exames tais como:  Polissonografia, Mapa, Tomografia. Ao consultar com o Dr Guilherme ele logo me confirmou que o uso prolongado do Zolpidem poderia causar, demência, fraqueza nos ossos, dentre outras patologias, o que me deixou mais preocupado ainda. Diante de um quadro clinico de Rinite aguda, o que me fazia acordar algumas vezes durante a noite, eu tinha um apneia considerada leve, que também interfere na qualidade do sono.

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O Dr Guilherme sugeriu alguns exames de sangue, etc bem como a indicação de procurar um otorrino e uma fonoaudióloga, novamente para cuidar da saúde respiratória. Mas o mais o grande momento foi qdo o Dr começou a me explicar sobre o exame de polissonografia, onde foi pautando cada informação que lá continha, minha surpresa maior foi qdo ele me perguntou se eu tinha algum incomodo nas pernas, tipo inquietação, movimentos irregulares, etc... nesta hora eu disse ao mesmo que não sabia o que era isso mas que as minhas pernas pareciam que tinham vida própria, minha dificuldade em dormir era porque ao deitar, mesmo com sono intenso, não conseguia pois uma vontade que não consigo explicar direito, uma gastura, agonia uma coisa louca com essas pernas me incomodavam ao tanto de despertar e não conseguir focar no sono.

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Neste momento o Dr me mostrou no exame de polissonografia os diversos movimentos que minha perna fazia ao longo da noite de sono, dai lembrei que no exame do MAPA a minha cardiologista verificou que minha pressão aumentava justamente em períodos que minhas pernas se mexiam muito, vindo inclusive a incluir mais um medicamento para auxiliar a controlar a pressão. Surpresa foi o Dr Guilherme falar que esse movimento irregular das pernas era responsável pela alteração da pressão nestes momentos.

 

 

Dai continuamos a conversa e comecei a lembrar que esse incomodo das pernas e antigo em minha vida e vários episódios já haviam acontecido ao longo de anos, me lembrei da fala de minha esposa qdo deitados vendo tv, ela me cobrava para parar de ficar batendo as pernas na cama toda hora.

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O Dr Guilherme me passou exames e indicou um medicamento para ajudar a controlar essa vontade involuntária de mexer as pernas. Foi muito interessante por ter sido diagnosticado pelo Dr com esses movimentos e com algumas orientações de boas praticas diurnas e até mesmo noturnas antes de dormir, decidi que naquele momento não tomaria mais o medicamento para dormir. Hoje já fazem mais de 5 meses depois desta consulta e eu não mais tomei o medicamento para dormir, somente o para controle dos movimentos da pernas.

 

 

Realmente alcancei uma benção e passei inclusive a acompanhar os estudos do Dr sobre o tema e vi como eu era um caso especifico de Síndrome das pernas inquietas. Tomei medicamentos por mais de 5 anos para dormir sendo que o meu caso era outro.

Vejo que as orientações de fazer exercícios regularmente, perder peso, foram pertinentes, mas descobrir que eu tinha essa síndrome foi realmente uma benção, pois ninguém acredita qdo começamos a relatar o porque deste movimento tão irregular. Eu agradeço a Deus ter marcado essa consulta com o Dr Guiherme."

 

 

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